MUHNAC, Jardim do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Universidade de Lisboa
A partir da projecção do filme «Alberto Carneiro (3)» o realizador Rogério Taveira desenhou em simultâneoo retrato imprevisível do escultor na própria tela/papel de projecção. Os sons do pau de grafite que riscava a superfície do papel e o ambiente do Jardim Botânico, foram captados e processados ao vivo, juntando-se à desconstrução da banda sonora do filme. Esta acção visou o confronto entre o espaço público, corpo humano e corpo fílmico, nas suas vertentes imagéticas e sonoras. Qual o retrato possível a partir de um filme? O que implica a espacialização deste acto em conjunto com uma nova abordagem à banda sonora original? De que modo estes dois actos alteram a percepção do filme original? O resultado, tal como na obra do próprioAlberto Carneiro, produziu-se a partir do acto íntimo com a matéria, fílmica e sonora neste caso.
A PORTRAIT OF ALBERTO CARNEIRO
MUHNAC, Garden of the National Museum of Natural History and Science, University of Lisbon
From the screening of the film 'Alberto Carneiro (3) " the director Rogério Taveira designed simultaneously an unpredictable portrait of this sculptor. Sounds of the graphite scratching the surface of the paper and the natural ambient of the Botanical Garden area, were captured and processed in real time, joining to the deconstruction of the film's soundtrack. This action aimed at the confrontation between the public space, human and filmic bodies, their imagery and sound aspects. What possibilities exists in drawing from a movie? What does this implies to the spatial measure in conjunction with a new approach to the original soundtrack? How do both actions alter the perception of the original film? The result, as in the work of Alberto Carneiro himself, was produced from the intimate act with matter, film and sound in this case.
Rogério Taveira [video/draw] + Fernando Fadigas [live sound]